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3 mitos sobre infertilidade feminina

3 mitos sobre infertilidade feminina

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A possibilidade do diagnóstico da infertilidade conjugal pode causar preocupação e apreensão aos casais que estão dando início às tentativas de engravidar – especialmente àqueles que vêm encontrando dificuldades nesse percurso.

A infertilidade feminina participa da composição final do diagnóstico de infertilidade conjugal e pode estar associada a algumas doenças, dentre as quais destacamos a seguir as mais recorrentemente envolvidas nesses diagnósticos:

Apesar de relativamente desconhecida e, por isso, motivo de muitas dúvidas, a infertilidade conjugal – que reúne todos os motivos pelos quais um casal não consegue ter filhos – é uma condição bastante recorrente e estima-se que hoje cerca de 15% das pessoas, no mundo, possam ser diagnosticadas com infertilidade.

Este texto mostra alguns mitos que têm sido disseminados entre não especialistas em reprodução assistida, e que podem aumentar a apreensão das mulheres e casais sobre sua própria capacidade reprodutiva, ainda que não sejam verdadeiros.

Aproveite a leitura!

“Não é possível ter filhos sendo infértil”

Esta afirmação até pode parecer verdadeira a princípio, afinal, a infertilidade é um diagnóstico dado justamente para pessoas que apresentam dificuldades para engravidar.

Um dos mitos embutidos nesta afirmação está em ignorar que, atualmente, muitas das doenças que oferecem riscos à função reprodutiva podem ser investigadas, e para muitas delas existem abordagens terapêuticas que podem reverter o quadro de infertilidade.

Além disso, há outro mito escondido nessa afirmação, que também exclui todas as possibilidades oferecidas pela medicina reprodutiva, através das técnicas de reprodução assistida, com intuito de auxiliar casais com dificuldades reprodutivas a ter filhos.

Hoje existem três principais técnicas de reprodução assistida – RSP (relação sexual programada), a IA (inseminação artificial) e a FIV (fertilização in vitro) –, cujas indicações dependem principalmente da idade da mulher e das doenças e condições que levaram ao diagnóstico de infertilidade.

“A infertilidade feminina é mais prevalente que a masculina”

Durante muito tempo toda a responsabilidade pela concepção foi depositada sobre as mulheres e acreditou-se que apenas o corpo feminino poderia apresentar alterações e anomalias, com potencial para prejudicar o planejamento familiar e reprodutivo de um casal – o que é definitivamente um mito.

É comum, inclusive, encontrar estatísticas mais atuais, que apontam um envolvimento ligeiramente mais expressivo dos fatores masculinos, na composição da infertilidade conjugal, ainda que a distribuição das causas de infertilidade – por fator feminino ou masculino – seja bastante proporcional.

“Anticoncepcional causa infertilidade”

A função contraceptiva das diversas formas de evitar a gravidez não provoca infertilidade, apenas suspende a função reprodutiva das mulheres, e esse efeito acontece somente durante o tempo de uso dessa medicação.

É comum que o sistema reprodutivo leve algum tempo para se readaptar à ausência dos hormônios, mas a maior parte dos casais consegue engravidar nos 12 meses após a mulher parar com o tratamento contraceptivo.

Quando as dificuldades para engravidar extrapolam esse período, normalmente o casal apresenta algum tipo de comorbidade, que era desconhecida antes do uso dos contraceptivos, e pode ser identificada após os exames para a investigação da infertilidade.

O que posso fazer ao receber o diagnóstico de infertilidade feminina?

O conceito oficial de infertilidade conjugal é definido pela Organização Mundial da Saúde (OMS) e pela comunidade médica internacional, e indica que pode ser considerado infértil o casal que, em idade reprodutiva e sexualmente ativo, não consegue chegar a uma gestação mesmo após 12 meses de tentativas, sem o uso de qualquer tipo de método contraceptivo.

A situação descrita acima normalmente é o que motiva o casal a buscar ajuda médica.

Por isso é importante lembrar que muitas das doenças que provocam infertilidade têm tratamento e, mesmo para os casos em que não é possível contornar as dificuldades reprodutivas causadas por essas comorbidades, a medicina oferece saída para praticamente todo tipo de demanda reprodutiva, inclusive a infertilidade feminina.

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