A doação de embriões é uma alternativa importante para pessoas que não podem engravidar com gametas próprios (óvulos e espermatozoides) ou quando há riscos de transmissão de distúrbios genéticos para os filhos e não desejam fazer o estudo genético dos embriões (teste genético pré-implantacional – PGT).
O PGT possibilita a análise das células embrionárias e a detecção de diferentes doenças genéticas e anormalidades cromossômicas, selecionando, dessa forma, apenas embriões saudáveis para serem transferidos ao útero.
Com a ampliação das regras pelo Conselho Federal de Medicina (CFM) em 2013, responsável por regulamentar a reprodução assistida no Brasil, os embriões também podem ser doados para casais homoafetivos e pessoas solteiras que desejam engravidar, ainda que não tenham problemas de fertilidade.
Existem também casos de casais que veem nessa opção de tratamento uma maneira mais rápida e com boas taxas de sucesso, tendo em vista que esses embriões doados são de casais jovens que já engravidaram e, por isso, doaram seus embriões excedentes congelados para a clínica na qual fizeram seu tratamento. Como os embriões são de boa qualidade morfológica, as taxas de sucesso são elevadas.
Este texto explica o funcionamento da doação de embriões no tratamento por FIV, destacando as regras nacionais que regulamentam o procedimento.
Na FIV, os embriões formados são geralmente cultivados em laboratório por três ou até cinco dias.
Os embriões que não forem transferidos para o útero e que são de boa qualidade morfológica serão congelados. Caso o casal já tenha conseguido a gravidez desejada e não queira outro filho, deverá manter congelados na clínica por pelo menos 3 anos ou doar seus embriões à instituição. Essa, por sua vez, pode oferecer os embriões doados a outros casais, mantendo o sigilo da identidade do casal doador. Outra opção seria o casal manter os embriões congelado por 3 anos e autorizar após esse prazo o descarte.
A opção de doação, entretanto, se tornou uma alternativa importante para pessoas que não podem engravidar com gametas próprios em relação à adoção tradicional. Ao mesmo tempo que naturalmente ocorre uma conexão entre mães e filhos durante a gravidez, diversos estudos apoiam a teoria de que as mães transmitem uma quantidade significativa de DNA para os fetos durante a implantação embrionária. Isso é chamado epigenética.
De acordo com esses estudos, diversas moléculas, incluindo as que regulam a expressão genética, são transmitidas para o feto pelo fluído endometrial quando o embrião é abrigado e nutrido pelo endométrio até que ocorra a formação da placenta.
Os embriões são selecionados nas clínicas de reprodução de assistida de acordo com as características biológicas do casal ou da pessoa solteira. Posteriormente, a mulher que vai gerar a criança é submetida a diferentes exames de imagem para analisar os órgãos reprodutores para levar a gravidez a termo.
A transferência é realizada na própria clínica de reprodução assistida e é um procedimento bastante simples. Com a mulher em posição ginecológica, os embriões são inseridos em um cateter e depositados no útero com o auxílio de um ultrassom.
Depois de 12 dias a gravidez pode ser confirmada por exames de sangue ou testes de urina adquiridos em farmácias. A FIV é o tratamento de reprodução assistida que possui as taxas mais expressivas de gravidez bem-sucedida por ciclo de realização.
Veja as regras determinadas pelo CFM para a doação de embriões:
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Telefone: (81) 99517-6564
Atenciosamente.
Olá, bom dia.
Gostaríamos de mais informações sobre a doação de embriões. Somos um casal (Ambos com 42 anos) sem filhos. Com uma tentativa de FIV sem sucesso. Favor informar os valores e demais informações de como funciona o procedimento. Grato Elton
11 9.8053-1763