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Pólipos endometriais: saiba mais sobre o diagnóstico

Pólipos endometriais: saiba mais sobre o diagnóstico

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Os pólipos endometriais são formações celulares anormais encontradas no útero e formadas por tecido endometrial. Ainda que seja uma condição benigna, podem causar algumas complicações para a saúde, incluindo a infertilidade feminina.

Podem ser encontrados em pequenas ou grandes quantidades, variando de tamanho de acordo com a situação. Seus sintomas também variam em relação à intensidade e devem ser observados para que não sejam confundidos com outras condições.

O útero é parte essencial do processo de reprodução, pois é o responsável por abrigar e desenvolver o embrião após a fecundação e sua implantação no endométrio. Sendo assim, é importante que ele esteja saudável para a realização de todas as etapas até a gravidez.

O tratamento dessa condição pode ser feito facilmente com alguns recursos disponíveis, inclusive quando existem alterações na fertilidade da mulher. Para isso, é importante que o diagnóstico seja precoce, para aumentar as possibilidades de eficiência ao serem tratados.

Com este texto, compreenda quais são os caminhos até o diagnóstico dos pólipos endometriais e saiba como eles podem ser tratados.

Como são formados os pólipos endometriais?

O útero é um órgão do sistema reprodutor feminino composto por três camadas de revestimento, desde a mais externa à mais interna: serosa, miométrio e endométrio. O tecido endometrial é peça-chave da gestação, pois é onde os embriões formados se fixam após a fecundação.

Os pólipos endometriais são tumores benignos formados de células endometriais. Em resposta à ação do estrogênio e da progesterona, podem ocasionar processos inflamatórios na região afetada.

Não existem causas bem definidas para essa formação, mas são sugeridos fatores relacionados à genética, alterações na ação dos hormônios e casos de obesidade, que podem aumentar as chances do desenvolvimento da doença.

Durante o ciclo menstrual ocorre o espessamento do endométrio por meio da ação do estradiol. Em alguns casos, pode haver um desenvolvimento desordenado das células, causando os pólipos endometriais.

Com isso, eles podem afetar a receptividade endometrial, que envolve a preparação do útero para receber o embrião. Nesses casos, podem ocorrer falhas de implantação e os chamados abortos de repetição.

Quais são os sintomas dos pólipos endometriais?

A intensidade dos sintomas pode variar de acordo com o tamanho e localização dos pólipos. Em muitas situações, a doença pode ser assintomática, o que tende a prejudicar o seu diagnóstico e tratamento.

Quando se manifestam, são comuns:

Como é feito o diagnóstico?

Por apresentarem sintomas muito semelhantes aos de outras condições como os miomas uterinos, é essencial a realização de exames para confirmar ou descartar a presença dos pólipos endometriais.

O mais indicado inicialmente é a ultrassonografia transvaginal, feita após o período menstrual para visualizar com mais facilidade o endométrio e identificar a quantidade e o tamanho dos pólipos encontrados. O diagnóstico pode ser confirmado por meio da histerossonografia, exame de imagem que utiliza soro fisiológico para a expansão da cavidade uterina.

Ainda, se houver suspeita de outras condições, é possível optar pela ressonância magnética e pela vídeo-histeroscopia ambulatorial. Ambas permitem uma visualização mais detalhada da região.

Os casos de malignidade dos pólipos não são tão comuns, mas existe a possibilidade. Sendo assim, pode ser necessária a realização de uma biópsia das células endometriais para avaliar o caso.

O diagnóstico dos pólipos endometriais é essencial para que a paciente seja direcionada ao melhor tratamento possível. Mulheres que sonham em serem mães devem estar ainda mais atentas, pois a doença pode afetar a caminhada em direção ao seu sonho.

Qual a relação com a infertilidade?

Por afetarem uma região essencial no processo de reprodução humana, os pólipos podem ser frequentemente associados a casos de infertilidade feminina. O endométrio é o responsável por fixar o embrião e quando isso não acontece a gravidez não é iniciada.

Em algumas situações, pode ocorrer a implantação embrionária, mas devido a alterações na receptividade endometrial, é possível que não se realize corretamente e aconteçam abortamentos.

Tratamentos e reprodução assistida

O tratamento da doença pode ser realizado facilmente quando determinados os tamanhos das estruturas apresentadas. Quando menores, podem receber uma dosagem hormonal a fim de promover a sua regressão.

Se os pólipos endometriais não regredirem ou em casos de dimensões maiores dessas formações, o indicado é uma remoção cirúrgica. É a principal indicação quando a mulher sofre com problemas para engravidar.

Se a fertilidade não for restaurada após o tratamento, ainda existe uma chance para auxiliar no alcance da gravidez. A reprodução assistida possui técnicas muito avançadas e eficientes em diferentes casos de infertilidade.

Entre as oferecidos, a principal indicação é a fertilização in vitro (FIV), por se tratar de um método de maior complexidade e possuir recursos mais avançados. Após exames de investigação para avaliar sua fertilidade, fazemos a melhor indicação.

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