Uma das opções mais importantes para avaliar estruturas pélvicas femininas, como útero, colo uterino e ovários, a ultrassonografia pélvica é um exame ginecológico não invasivo que possibilita o diagnóstico de diferentes patologias femininas.
A ultrassonografia pélvica também é utilizada com frequência na obstetrícia para acompanhar a gestação e o feto. Nos tratamentos de reprodução assistida, é fundamental para acompanhar o desenvolvimento dos folículos e auxiliar na punção folicular.
Este texto esclarece como a ultrassonografia pélvica é realizada, destacando as técnicas utilizadas no exame e as principais condições ginecológicas diagnosticadas.
A ultrassonografia pélvica é realizada com o auxílio de um aparelho chamado transdutor. Ele emite ondas sonoras, transformando-as em imagens, que são transmitidas para um monitor possibilitando o acompanhamento em tempo real pelo especialista.
O procedimento pode ser realizado de duas formas: via abdominal ou transvaginal. A via abdominal (ou suprapúbica) é externa e a transvaginal, interna. Ambas são utilizadas para diagnóstico e acompanhamento de patologias e tratamentos.
Na ultrassonografia abdominal, as pacientes são orientadas a ingerir entre quatro e seis copos de água uma hora antes para facilitar a obtenção das imagens. A bexiga pode apenas ser esvaziada após a realização do exame. Em alguns casos, pode ser prescrito um laxante na noite anterior, também com o propósito de obter melhores imagens.
Na ultrassonografia transvaginal, por outro lado, a bexiga deve ser esvaziada antes de o procedimento ser realizado. Veja o funcionamento de cada técnica:
De acordo com o tipo de diagnóstico, podem ser utilizadas as duas técnicas, ou ainda acrescentado o Doppler. Ele é indicado quando há suspeita de alteração na vascularização dos órgãos.
A ultrassonografia pélvica é utilizada para diagnosticar e auxiliar no tratamento das diferentes condições. Veja as principais de cada área.
Ainda que a ultrassonografia pélvica seja considerada um exame não invasivo e que não provoca nenhum tipo de dor, alguns fatores podem interferir no resultado, incluindo o enchimento inadequado da bexiga, a obesidade grave, e o excesso de gases intestinais, geralmente, nesse caso, evitados pelo uso de um medicamento laxante.
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